Dias passaram, novos momentos aconteceram. Era dia livre na Casa de noite, em Tulsa nada acontecia e já passava bem das oito da
noite. A noite estava fria e notava-se bem que o inverno acabava de chegar.
Damien
e Jack estavam junto do seu grupo de amigos (Zoey, Stark, Steve Rae, Erin,
Shaunee, Afrodite,…).
Aconchegados
nas mantas da sala de estar do dormitório feminino, onde nenhuma palavra era
prenunciada apenas aquelas, quase monótonas, que eram transmitidas da
televisão.
Sem
nada de interessante para fazer, suspiros de aborrecimento eram lançados para o
ar pesado e tenso.
Estavam
fartos da rotina que lhe era imposta e cansados de nada fazerem.
Jack,
entre vários suspiros, diz:
“- Sinto tantas saudades da praia!”
Todos
olharam para ele, fazendo-o corar.
Steve
Rae ficou entusiasmada pois estas palavras sem anexo deram-lhe uma brilhante
ideia. – E se fossemos à praia? – Perguntou bem alto para que todo o seu grupo.
Como
um botão de ligar esta ideia fez com que Steve Rae acorda-se os seus colegas
que instantaneamente se levantaram quase zumbis e começaram a procurar as suas
coisas para levar para a viagem.
Damien
fora o mais acertado do grupo, como sempre.
“
E como vamos para lá? É que como todos sabemos, vai ser difícil sair da Casa da
Noite e só poderemos aproveitar a praia durante a noite, devido ao vampyros
vermelhos.”
“
Sim, o Damien tem razão e ainda por cima teremos que planear tudo com a malvada
da Neferet.”
“Eu
falo com ela para ver se conseguimos sair.” – disse Damien determinado.
(…)
Chegando
ao escritório de Neferet, Damien chegou-se perto da porta mas de repente ela
abre-se completamente sozinha e então uma voz falou:
“Podem
entrar.” – disse Neferet com um sorriso falso e nojento, que fizera com que o
grupo de Zoey de repugna-se com esta “suposta surpresa”.
Damien
começou a falar e os olhos de Neferet abriram em tremando espanto. Foi então
que começou a falar.
“Deixar-vos-ei
ir mas com algumas condições. Primeiro, terei que partir imediatamente mas
acompanhados por 3 filhos de Erebos. Não vos vá acontecer nada de mal.” – com a
sua postura de Barbie numa prateleira de loja, prossegui-o. – “Decerto que
sabem que terão de viajar de avião, logo a escola disponibilizará o seu jato
privado para realizarem a viajem. Será dificílimo para vós passarem o dia na
praia, logo esta será a minha segunda condição: ordeno-vos que apenas realizem
as suas atividades durante a noite ou depois do por o sol. Se concordarem
podereis ir preparar-vos.”
Todos concordaram e saíram do gabinete.
Seguindo
cada um para o seu quarto, Damien e Jack ficaram para traz.
“Era
difícil não reparar de como Neferet nos falou. Até me provocou enjoos.”
“Tens
razão.” – disse Jack, dirigindo lentamente para o seu quarto – “Deve estar a
preparar alguma coisa.”
(…)
Estavam
todos preparados e à espera ao portão da Casa da Noite, e sem reparar chegara
um autocarro com o símbolo da Casa da noite.
Entraram
todos mas o autocarro não partira. De repente e sem esperarem 3 filhos de
Erebos entraram no autocarro, deixando-os completamente surpresos.
Depois
das saudações formais, um deles começou a falar.
“Bom
encontro, boa despedida e com reencontro. Nós seremos os filhos de Erebos que
irão vos acompanhar. – Com uma postura respeitosa prosseguiu – “O meu nome é
Divad, este é o Naoy e este é o Leahci. A nossa função é de proteger-vos e
vigiar-vos enquanto estão de viagem.”
“Baby-sitters,
olha que bom!”- murmurou Steve Era
As
portas do autocarro fecharam-se, as luzes desligaram, deixando apenas algumas
para que fosse possível andar dentro do autocarro e partiram.
A
viagem foi comprida mas não maçadora.
Jack
e Damien ficaram, durante toda a viagem, agarradinhos um ao outro, nos lugares
perto do motorista.
Felizmente
poderiam estar a sós.
Amorosos,
transmitiam alegria e romance a todos os que os rodeavam.
(…)
Estavam
no aeroporto, prontos para apanharem o jato privado da Casa da Noite. Chegaram
perto da bilheteira, buscando ajuda para encontrarem o jato.
Um
senhor, que encontrava-se na mesma, tinha uma meia-lua preenchida tatuada pela
deusa, no meio da testa. Os seus olhos âmbar e com um corpo bastante
constituído demonstrava que era um vampyro adulto.
Damien,
Jack, Steve Era e as Gémeas Erin e Shaunee derreteram-se com o seu aspeto.
Zoey
fizera o primeiro contacto, demonstrando assim uma atitude de Suma-sacerdotisa
novata e com um enorme à vontade.
O
rapaz extremamente atraente e profissional, respondera ao seu cumprimento,
perguntando de seguida que lugar pretendia no jato privado.
Concluídos
os pedidos, chamara uma senhora para os acompanhar ao jato.
Chegando
ao jato, o grupo rapidamente se instalou, acomodando-se nos lugares
confortáveis e aconchegadores.
Como
procedimento habitual, as normas de segurança foram ditas por uma hospedeira de
bordo, que tinha aspeto lindíssimo. Ao mesmo tempo, o jato já tinha os motores
ligados e preparava-se para descolar.
Uma
voz se fez suar nos altifalantes do jato, era o capitão. Este estava a desejar
boa viagem aos seus tripulantes e a informar que teriam de cerrar as persianas
pois iriam viajar de dia.
A
sua ordem fora cumprida quase ao mesmo tempo que fora indicada.
Levantaram
voo, o cansaço apareceu e pouco tempo depois, Damien e Jack aconchegaram-se,
adormecendo pouco tempo depois.
(…)
Acordaram
pouco tempo antes de aterrar, a aterragem fora atribulada.
Uma
voz voltara a suar nas colunas do avião.
"Boa
tarde senhores passageiros, daqui fala o vosso capitão. Chegámos a Portugal,
melhor falando, a Faro. O tempo está extremamente agradável sendo possível
passar umas boas horas nas belíssimas praias portuguesas."
Todos
saíram do pouco tempo depois de soar o som de tirar os cintos. Encontravam-se
dentro de uma garagem completamente escura. As bagagens estavam relativamente
perto do jato privado, num carrinho perto de duas vampyras lindas.
Pegaram
nas malas e pouco tempo depois entraram noutro autocarro para um destino
desconhecido.
(…)
Pouco
tempo depois chegaram a um lugar fantástico e belo. O edifício de estilo
completamente rústico demonstrava um carácter descontraído. Era a Casa da Noite de Portugal. Esta era completamente diferente à de Tulsa. Os alunos olhavam para eles de alto a baixo, como se fossem extraterrestres.
Entraram, pequenas lamparinas e tochas permitiam o vislumbre das paredes, cobridas de quadros e lindos.
Nas janelas existiam vitrais da deusa, todos eles diferentes entre si mas igualmente belos. Ao centro da entrada encontrava-se uma estátua de braços ao alto e com uma pequena meia lua entre as mãos. Dava para reparar que era Nix.
Sentiram a presença de alguém não pertencente ao grupo. Todos olharam para ela, ficando surpreendidos com a beleza dela. De cabelos louros, olhos castanhos, sorriso encantador e um vestido azul do mar com uma gravura igual aos dos professores de Tulsa, apresentou-se.
"Boa tarde, o meu nome é Ruth e sou a sumo-sacerdotisa desta Casa da Noite. Muito prazer em vos conhecer."
Zoey adiantou-se e falou primeiro.
"Boa tarde", o meu nome é Zoey Redbird, sumo-sacerdotisa novata e líder das filhas da Noite" - a voz saíra de forma certa mas com um ligeiro nervosismo.
"Eu sei quem sois, jovem Redbird a ti e ao teu incrível grupo. Preparem-se pois hoje será um dia complicado pois é dia aberto ao público e estarão cá vários humanos. Mas não se preocupem que aqui esta um dos nossos melhores alunos que será o vosso guia. O nome dele é Akog, ele sabe falar bem inglês por isso não será preciso preocuparem-se. Bom encontro, boa partida e bom reencontro."
"Bom encontro, boa partida e bom reencontro." - disseram todos do uníssono.
Seguiram-no, como as formigas seguem o cheiro a comida.
Os quartos que estavam rigorosamente preparados para os receber. Zoey, Damien, Erin e Shaunee ficaram vislumbrados pela sua cuidada decoração. Foi então que Damien perceberá que o seu quarto tinha um cheiro, único, a um prado. Começaram a retirar as coisas da mala quando, de repente, começaram a bater à porta.
''Damien, estás aí?'' - era Zoey e parecia estar eufórica
''Sim, que foi?''
''Deixa-me cheirar o teu quarto!''
''Claro, entra!'' - Disse Damien, pensativo.
Zoey entrou e fez uma cara de espanto.
''Que se passa, Zoey?'' - perguntou Damien, sem perceber de nada ao que se estava a passar
Todos os seus quartos continham o cheiro respetivo ao elemento à qual tinham afinidade. Espantados perguntaram a Akog o que se passava, este respondeu-lhes que tudo tinha sido programado de forma a deixa-los mais confortáveis! Agradecidos, continuaram a desempacotar as suas coisas.
(...)
M fez uma pequena visita guiada ao grupo de Zoey, que por sua vez, ficaram maravilhados pelo requinte e luxúria que aquela Casa da Noite tinha.
São nove da noite, em pleno verão. A noite estava quente e húmida, devido ao incrível e calmo mar.
Entram no mar, este surpreendemente quente e calmo. A lua iluminava e relúsia na água!
Voltaram para o areal, deitaram-se é desejaram que aquele momento durasse para sempre.
Fim